Chegada do vôo da Tam no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O cara do meu lado já estava ansioso depois das horas desde que saiu do Pará, onde visitava um parente da mulher, que viajava junto. A filhinha de um ano e meio já estava em sono profundo. "Temo no Sul", ele disse, assim que o avião tocou o solo. Sotaque de São Gabriel, inconfundível.
E estou no proclamado "sul do sul do Brasil", cantinho no final do mapa, segundo aquela versão do mundo que aprendemos na escola. Chegada! Tempo de matar a saudade, olhar tudo o que é natural com certo estranhamento. Tempo de tomar café em padaria de taxista, de olhar as dezenas de tons de verde da Redenção, de sentir o calor abafado e úmido. Tempo de pegar um ônibus e percorrer mais cinco horas de estrada rumo ao pampa gaúcho. Família, churrasco de carne de ovelha, feijão, modo de falar da fronteira, pobreza e riqueza. A diferença é da cidade, é minha, é do tempo que passou entre a partida e a chegada.
Vou dar jeito na vida e pensar nas mudanças também propostas por aqui.
Agora as mezclas digitales serão outras.
11 febrero, 2008
03 febrero, 2008
Daqui a pouco, o Brasil

Pensamentos desconexos, frases sem sentido. Impressão de que podia seguir aqui pra sempre e certeza de que agora é hora de voltar. Melhor ir dormir antes que desperte o relógio. E não dei tchau pra todo mundo, nem pra toda a cidade. Um abraço na Sagrada Família, uma cheirada nas Ramblas, uma piscada de canto de olho pras vizinhanças, um suspiro para o Parque Guell.
Pelos meus três últimos objetivos/desejos cumpridos! Prova de que posso querer e mereço conseguir. Beijo com vontade de mais.

Cor e sonho para muito tempo
Letra de El Sueño de Morfeo. Pop espanhol grudado na cabeça:
Hoy me iré
Te dejare
Un trozo de mi mundo
Escrito en un papel
Un trozo de mi mundo
Escrito en un papel
Hoy me iré
Me llevare
Entre mi equipaje
Las ganas de volverte a ver
Entre mi equipaje
Las ganas de volverte a ver
Y me iré
No se si volveré
Quizás venga mañana
O nunca no lo se
No se si volveré
Quizás venga mañana
O nunca no lo se
Volveré a por tu mirada
A recoger los frutos que sembré
Volveré a por las palabras
Que te dije alguna vez
Traeré conmigo mil andanzas
Seguiré siendo la de ayer
Y cogeré tu mano fuerte
Para no perderte otra vez
Y cogeré tu mano fuerte
Para no perderte otra vez
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