14 diciembre, 2007

Vai, companheira!

A minha mala vermelha foi desenganada hoje. Assim, sem mais, o cara da loja de consertos decretou o fim da parceria. Ela - que percorreu quilômetros no eixo Santa Maria/Porto Alegre, mais outros tantos até chegar aqui - não poderia seguir ajudando a carregar as minhas tralhas nas costas.

Comprada nas lendárias Casas Eny e abandonada em um ponto de coleta de lixo qualquer de Barcelona. Não sem antes a retirada das fitinhas do Senhor do Bom Fim, que a tornavam única, e uma despedida breve.

A última empreitada foi a viagem a Sevilha, quando foi responsável por minha cinematográfica queda na escada rolante do metrô, já na volta pra casa. Ânimos alterados pela antecipação de seu destino. Antes, ajudou na mudança para o apartamento novo. (Olha ali em cima, até posou pra foto, toda faceira.)

Pois fica essa homenagem póstuma, mas há que se saber aceitar o sentido de adeus. Que venha a próxima! Mais chão pra percorrer.

2 comentarios:

Daniela Hinerasky dijo...

e eu que lembro da época da compra e da decisão a respeito do tamanho. hehehe
mas é isso.
a vida precisa ser renovada. e reinventada (!)
avante!

Liliane dijo...

Lembra, Dani?
Pelo menos nao há época melhor para renovaçao do que essa.

Porque a vida, a vida, a vida...
só é possível reinventada.

Beijos com sabor de Cecilia Meireles ;)