07 octubre, 2007

Che

Em meio a difícil tarefa de pensar a América Latina, impossível não registrar a memória dos 40 anos da morte de Ernesto Guevara (1928-1967).

Gostei da matéria publicada hoje em El Pais, que apresenta um Che íntimo, seus escritos inéditos, seu gosto por poesia, suas cartas de amor à mulher e seu carinho com os filhos. Além, claro, de sua crítica à cartilha do socialismo soviético e sua crença na liberdade pela luta armada.

Acima, foto publicada na reportagem especial, num dos momentos de leitura de Che, no Congo, em 1965 (a foto foi cedida pelo Centro de Estudos Che Guevara e está no site do jornal).

Abaixo a velha polêmica do uso comercial da imagem do revolucionário, na ironia bem-humorada de Kevin Johansen. Mas a pergunta é válida: o que pensaria Che 40 anos depois? Há quem diga que estaria satisfeito com o dito giro à esquerda nos países latino-americanos nos últimos anos. Será?

McGuevara’s O CheDonald’s (Kevin Johansen)

Todos se dejan la barba y el pelo como él
Pero no son como él
Todos declaran y hablan en nombre de él
Como si fueran él
Yo me pregunto que estará pensando él
Si pudiera ver
Cómo se llenan de plata hablando de él
Sin saber nada de él

Todos se compran la remerita del Che
Sin saber quien fue
Su nombre y su cara no paran de vender...

Parece McGuevara's o CheDonald's
Parece McGuevara's O CheDonald's

No es hermano de Fidel ni pariente de Pino'che'
El nació en la Argentina y salió a recorrer
No es de la época de Evita y a pesar del musical
Nunca fue asistente de Peron, el General

Yo me pregunto por qué le tocó a él
Ser Jesucristo al final del milenio, che, eh, Che...

(Y lo mataron como un perro en Bolivia)
Vuelve y vuelve mil veces al que matan así
O es que al final nunca muere
El que no teme morir

Parece McGuevara's o CheDonald's

1 comentario:

Ana Bittencourt dijo...

poisé... será que ele ia curtir ser um ídolo pop???
bom, o papa é pop né?